quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Animais Marinhos


Qual é o maior tubarão do mundo?
Acertou quem respondeu "Tubarão Baleia". Ele não é só o maior tubarão como é também o maior peixe do mundo, podendo medir até 18 metros de comprimento.

Todos os tubarões são peixes de esqueleto cartilaginoso, carnívoros e marinhos, com exceção de uma espécie que entra em água doce.

Vivem em ambientes que vão das águas costeiras até o alto mar, ocupando toda a coluna d’água, desde o fundo até a superfície.

Existem mais de 300 espécies de tubarão em todo o mundo.
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Qual é a diferença entre um siri e um caranguejo?
A maior diferença entre esses dois animais é que o siri apresenta o último par de pernas em forma de remo.

Apesar de possuirem 10 pés, os siris usam apenas quatro pares para se locomover. O par restante tem a forma de pinças, com as quais o animal se defende e prende os alimentos para levá-los à boca.

O siri é um animal invertebrado, ou seja, não possui ossos. No litoral brasileiro podemos encontrar 14 espécies conhecidas e alguns exemplares com mais de 15 centímetros de envergadura.

Ele vive nas praias lodosas e podem subir pelos riachos que desembocam no mar. Na época de colocar os ovos, a fêmea retorna ao mar, para que as larvas se desenvolvam.

Uma particularidade engraçada do siri é que ele anda de lado! Você acredita?

O siri é carnívoro, alimentando-se de peixes, moluscos e outros crustáceos. Sua carne é muito apreciada e tem grande valor comercial.
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Olá amiguinho, se você já foi para a praia, certamente já viu uma estrela-do-mar de pertinho.
Apesar delas preferirem viver em locais fundos, como os oceanos, às vezes as encontramos nas praias também.

São conhecidas hoje mais de 1800 espécies de estrela-do-mar. E, graças aos fósseis, acredita-se que elas estejam neste planeta há cerca de 500 milhões de anos.

Muitas estrelas-do-mar têm cinco braços, a mesma forma de uma estrela. Mas, existem espécies com até 25 braços! Acreditam?

Por debaixo das pontas da estrela, existem muitas perninhas e uns bracinhos (ventosas), que as possibilítam movimentarem-se.

A estrela do mar é ovípara, põe os seus ovos no mar onde habita. A boca também localiza-se na parte de baixo da estrela. Elas se alimentam de ostras e moluscos.

A estrela-do-mar tem capacidade de regeneração. Ou seja, se ela perder um dos braços, ele "nascerá" novamente. Em alguns casos, este braço perdido poderá originar uma nova estrela-do-mar. Incrível, não é mesmo?
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Sabia que as tartarugas marinhas são mais antigas que os dinossauros?
É isso mesmo amiguinho! As tartarugas existem pelo menos há 180 milhões de anos. Seus primos distantes, os dinossauros, viveram há 140 milhões de anos atrás. As tartarugas são os répteis marinhos mais conhecidos. Elas preferem viver em águas quentes. Alimentam-se principalmente de microalgas, mas acrescentam em sua dieta pequenos animais.

Algumas espécies podem viver até 150 anos e nunca param de crescer, podendo atingir até 540 quilos.

Estimam que cerca de 1500 tartarugas fêmeas desovem nas praias do litoral brasileiro. Cada uma deposita, aproximadamente, 1000 ovos, mas, pelas regras da natureza, apenas um ou no máximo dois filhotes chegam à fase adulta e reprodutiva.

Para ajudar na reprodução das tartarugas e combater a captura das fêmeas durante a desova foi criado o Projeto TAMAR.

Todas as cinco espécies de tartarugas existentes no Brasil estão ameaçadas de extinção.
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Você sabe de onde vem a pérola?
Acertou quem respondeu que as ostras são as responsáveis pela produção das pérolas.

A pérola nasce a partir de um grão de areia que a ostra não é capaz de expelir e acaba por isolar com camadas de nacar, um mecanismo de "defesa" da ostra contra "intrusos".

Para quem não sabe, os moluscos, ostras ou mexilhões são aquelas "lesminhas" que vivem dentro das conchas.

Você já deve ter visto um animal desses na praia. Eles vivem "grudados" em rochas ou a qualquer outro objeto na costa e/ou no fundo do mar. E são muito apreciados na culinária e também conhecidos como "frutos do mar".
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Você sabe como a água viva é também conhecida?
O outro nome que damos à Água Viva é "medusa". Elas compõem um grupo com mais de 200 espécies que vivem nos oceanos em todas as profundidades.

Seu corpo tem a forma de guarda-chuva aberto, é gelatinoso e quase transparente. Quando se movimenta, parace dançar guiada pelas correntes marinhas.

As águas vivas usam tentáculos para capturar pequenas criaturas do mar para sua alimentação.

Mas, se você ver um medusa por perto, nem pense em tocá-la! Encostar numa água-viva pode significar queimaduras bastante dolorosas.
Curiosidades
Os cetáceos dormem?
 
Acredita-se que os cetáceos realizam períodos de descanso durante o dia ou durante a noite. Não é um período longo e contínuo, como no caso dos seres humanos. São períodos em que os cetáceos reduzem todas as suas atividades e permanecem descansando próximo à superfície da água. A respiração torna-se bem pausada e os batimentos do coração diminuem.
Em alguns golfinhos estudados em cativeiro, foi observado que, durante um período de descanso, as espécies estudadas chegavam a apresentar atividade em apenas um dos dois hemisférios cerebrais. Em outro período de descanso, era utilizado o outro, havendo um revezamento entre os dois hemisférios.

 
Quantos anos vive uma baleia? E um golfinho?
 
O tempo de vida de uma baleia quanto de um golfinho pode variar de espécie para espécie, entre indivíduos de mesma espécie, e também de acordo com as condições em que eles vivem. A partir de estudos comparativos e de técnicas recentes de pesquisa, chegou-se a conclusão de que as grandes baleias de barbatanas podem viver cerca de 30 a 80 anos. Já os odontocetos podem atingir entre 15 e 80 anos de vida.
O estudo da longevidade dos cetáceos - quantos anos podem viver - é relativamente complicado. É muito difícil acompanhar o nascimento, o crescimento e a morte de um cetáceo em ambiente natural. São necessárias gerações de pesquisadores para que se chegue a alguma conclusão. Muitos estudos já duraram mais de 20 anos contínuos. É o caso do estudo das orcas no noroeste dos Estados Unidos e no sudoeste do Canadá.
já no cativeiro, existe essa possibilidade com relação ao meio ambiente natural dos cetáceos. Não existem predadores, correntes de água e necessidade de captura de presas vivas para alimentação. Por outro lado, os animais estão confinados a um cercado, que muitas vezes acaba por estressá-los, podendo até levá-los à morte.

Porque às vezes os cetáceos ficam com a nadadeira caudal
fora da água?
 
Em regiões de procriação, muitas vezes as fêmeas fazem isso para que os machos não copulem.
Em alguns casos, os machos de baleias-jubarte colocam-se numa posição inclinada - com a cabeça no fundo e a calda exposta na superfície - quando eles estão emitindo seus repertórios sonoros.
Isso pode ocorrer também quando as baleias vão mergulhar a grandes profundidades. Já as batidas da nadadeira caudal na água podem servir para a comunicação entre indivíduos de um mesmo grupo, para atordoar presas e também para se livrar de alguma irritaç
SUBORDEM MYSTICETI (Baleias de Barbatanas)

  Os misticetos ou mistacocetos, são na sua maioria grandes baleias que não apresentam dentes. No lugar destes, possuem compridas fileiras de cerdas - as "barbatanas" - que pendem do céu da boca em posição lateral. A função destas cerdas é a retenção de alimentos.

  A alimentação dos mistacocetos consiste basicamente de organismos planctônicos, especialmente pequenos crustáceos do gênero Euphasia que abundam nos mares mais frios, e algumas espécies costumam predar sobre cardumes de peixes de pequeno porte. No ato da alimentação, o animal enche a boca de água, "filtrando" o alimento ao expelir a água através das cerdas já mencionadas.
Golfinhos
ø Amizade ø
Falante, amistoso, carinhoso com seus congêneres e voraz contra seus inimigos, o golfinho já foi definido, certa vez, como o primo ideal para o homem.
Gentil com as crianças e forte o suficiente para derrotar tubarões, ele tem atributos que o aproximam daquilo que os humanos sonham para si próprios.
Heróico, capaz de salvar afogados empurrando-os docemente para a praia - como registram inúmeros relatos ao redor do mundo -, o golfinho vem sendo cantado em prosa e verso desde tempos remotos.
Marinheiros de diversas nacionalidades consideram sua presença presságio de boa sorte e há um grande número de lendas sobre seus poderes.
Apolo os utilizava como guia para os sacerdotes cretenses.
Netuno evocava a sua sensualidade para conquistar Anfitritre.
Mais recentemente, relatos de amizade intensas entre golfinhos e crianças foram vistos e documentados.
O caso da neozelandesa Jill Baker, que recebia a visita diária do golfinho Opo, com quem "cavalgava" mar a dentro, chamou a atenção de cientistas em meados deste século.
Mais tarde a televisão e o cinema se encarregaram de popularizá-lo de uma vez por todas como o grande astro submarino.
De certa forma, as chances do golfinho, em qualquer parte do mundo, se parecem cada vez mais com as chances do homem. Comportando-se no fundo dos mares e dos rios com o altruísmo que gostaríamos de ver em nós mesmos, o futuro dos golfinhos é uma espécie de antevisão do futuro da humanidade. Se eles resistirem, estaremos salvos.
Porque o que fizemos a eles, acabaremos fazendo a nós mesmos.
ø Comunicação ø
O sonar dos golfinhos O golfinho é capaz de gerar som sob a forma de clicks, dentro dos seus sacos nasais, situados por detrás da nuca.
A frequência dos clicks é mais alta que a dos sons usados para comunicações e difere de espécie para espécie.
A nuca toma a função de lente que foca o som num feixe que é projectado para a frente do mamifero.
Quando o som atinge um objecto, alguma da energia da forma de onda e reflectida para o golfinho.
Aparentemente é o maxilar inferior que recebe o eco, e o tecido gorduroso que lhe precede, que o transmite ao ouvido médio e posteriormente ao cérebro.
Recentemente foi sugerido que os dentes e os nervos dentários transmitiam informações adicionais ao cérebro dos golfinhos.
Assim que um eco é recebido, o golfinho gera outro click.
O lapso temporal entre os clicks permite ao golfinho identificar a distância que o separa do objecto.
Pela continuidade deste processo, o golfinho consegue seguir objectos.
Ele é capaz de o fazer num ambiente com ruido, é capaz de assobiar e ecoar ao mesmo tempo e pode ecoar diferentes objetos simultaneamente - factores que fazem inveja a qualquer sonar humano.
O tipo de som que os golfinhos emitem não tem um nome específico. Não há dúvida, porém, que, de seu modo peculiar, os golfinhos " falam " abundantemente.
Cientistas que convivem com o cetáceo são unânimes em afirmar que os golfinhos mantêm algum tipo de comunicação auditiva.
Alguns garantem que essa comunicação tem regras e serve para organizá-los socialmente, como acontece com os homens.
Ninguém, entretanto, foi tão longe como a equipe do Instituto de Morfologia Evolutiva e Ecologia dos Animais da Academia de Ciências da Rússia.
Pesquisadores comandados pelo cientista Vladimir Markov, depois de um longo estudo no golfinário de Karadag, no Arzebaijão, publicaram um trabalho em que anunciam a existência do " golfinhêz ".
Ou seja: um sistema aberto de linguagem composto de 51 sons de impulsão vocal e nove tipos de assobios tonais, que comporiam um possível alfabeto próprio da espécie.
De acordo com Markov, os golfinhos são capazes de compor frases e palavras regidas por leis semelhantes às da sintaxe humana.
ø Inteligência ø
São diversos os fatores que afetam aquilo a que chamamos de "inteligência".
O principal componente é a habilidade que se tem de comunicar.
Um humano pode ser extremamente inteligente mas se passar todo o seu tempo a tentar sobreviver, então não restará tempo para o pensamento.
Tempo livre é então um grande fator, e os golfinhos têm-no em abundância.
Em primeiro lugar, os golfinhos não dormem como nós, eles são capazes de "desligar" uma parte do cérebro por minutos numa determinada altura ao longo do dia.
Muito raramente "desligam" o cérebro completamente.
Isto é necessário porque os golfinhos necessitam de respirar ar pelo menos uma vez em cada 8 minutos.
As únicas coisas que um golfinho faz é comer grandes quantidades de peixe e brincar.
A comunicação entre espécies é também necessária.
Os golfinhos usam uma linguagem por assobios que é 10 vezes mais rápida que a nossa fala e 10 vezes mais alta em freqüência.
Para que um golfinho falasse com a nossa velocidade, seria como se um humano tentasse falar com um trombone, muito muito lento.
Para um golfinho, tentando falar com a nossa freqüência e velocidade, o resultado seria o seguinte: nós falamos muito devagar.
É muito dificil para nós falarmos assim tão devagar, e para os golfinhos também.
Outra particulariedade na comunicação dos golfinhos é o sonar, que lhes permite determinar as reacções internas de outros golfinhos, humanos, peixes, etc.
Imaginem sabermos como se sentem todas as pessoas à nossa volta, se estam alegres, tristes, zangadas.
Ninguém poderia enganar ou mentir. Isto deve-se a mudanças psicológicas que ocorrem dentro de nós quando pensamos em determinadas coisas.
Também através do sonar um golfinho consegue ver se alguem está ferio ou não.
Eis um caso real: Uma senhora que se encontrava numa piscina com golfinhos era continuamente empurrada para fora da piscina. Uns minutos mais tarde, ela um colapso com dores.
No hospital descobre que tinha uma hemorragia interna, que os golfinhos muito provavelmente tinham dado conta.
Como não havia mais ninguém por perto na piscina, e a distância entre a linha de água e o cimo da piscina era grande, os golfinhos tentaram a custo impedi-la de ficar na piscina, e assim salvaram-lhe a vida.
A única coisa que os cetáceos não têm é uma maneira de registar a linguagem tal como a escrita.
Uma ideia seria construir um programa de computador que permitisse traduzir os assobios dos golfinhos em escrita e gravar; e vice-versa, passar o nosso texto para linguagem de golfinhos.
Isto já foi feito com chimpanzés e resultou surpreendentemente.
Ora tendo em conta que os golfinhos são muito mais inteligentes que os chimpanzés, porque não tentar o mesmo?